Quão insignificante és o que sei. Penso saber o que não sei. Sei não saber o que penso que sei. Dá-se então, a proporção desproporcional entre o que sei e o que não sei. Hoje, e, tão-somente hoje, pude perceber o significado de milhões de anos de expiação e regeneração em busca da perfeição. Falar o que me falta, seria deveras pretencioso, vez que seria extremamente mais fácil falar o que sei. Não sei nada. E se esse nada me significa tudo, devo dar passagem a humildade, pois apenas ela me tornará merecedor do saber.
Da ciência à arte, dos gostos aos desabores, do bem ao mal, do sim ao não, do finito ao perpétuo, muito me falta descobrir e desfrutar. Talvéz tudo me falte. Mas uma coisa sei! Jamais desistirei de compartilhar meu pouco, bem como, de lutar bravamente contra minha santa e extrema ignorância.
No mais, com todo o devido respeito, faço minhas as palavras do grande mestre Sócrates: "Só sei que nada sei."
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